O povo de Israel, mesmo quando estava vivendo no pecado, sabia como atrair a presença do Senhor. Eles sabiam que Deus havia decidido responder a todo aquele que orasse e vir em auxílio de todo aquele que clamasse por socorro.
Algumas pessoas são críticas daqueles que decidem adorar a Deus usando gestos, danças, gritos, tambores e outros instrumentos musicais. Não sei de que salmo eles tiraram a ideia de que a adoração a Deus só pode acontecer por meio do silêncio ou do som baixinho.
A história de Gideão é parecida com a história de muitos de nós. Muitos, quando chamados por Deus, se acham fracos, incapazes e limitados. De fato, é impossível para qualquer um de nós cumprir alguma missão de Deus na força do próprio braço ou na habilidade da inteligência.
A história não é cíclica como pensam algumas pessoas. Ainda que alguns acontecimentos pareçam se repetir, eles são únicos. Não existe sequer um momento que seja exatamente igual a outro. A história não se repete, mas é linear. Ela tem um início, um meio e um fim.
Jó disse essas palavras antes de conhecer o fim da sua história. Ele imaginava que havia esperança para a árvore, mas não havia esperança para ele. Jó se enganou, assim como muitos de nós nos enganamos. Quando estamos passando por momentos difíceis, achamos que Deus se esqueceu de nós e não se importa conosco. Pensamos que Ele está longe, quando, na verdade, Ele nunca se afastou de nós.
Como é fácil nos perdermos no caminho e nos afastarmos do Senhor. São tantos ídolos e atrações, tantas propostas e as distrações que disputam os nossos amores… O problema é que ninguém nos diz que o caminho fora de Deus e a vida longe do Senhor ferem o nosso coração. Só descobrimos as marcas doídas deixadas na nossa alma depois que já estamos muito longe do lugar em Deus de onde saímos.